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Monday, November 22, 2010

Bordel de Qonsciencias

Olho aberto
olho fechado
imagine
quantas almas lá fora
dissociam-se da vida

mesmo sem desavenças
divorciam-se da vida
e tu ai
aprisionado nessa poltrona
de braços perpendicularizados

nutrindo-se
dessas colesterosas vitaminas
de ignorância
a espera que lá fora
o mundo ganhe a forma
do paraiso
que ergue os teus sonhos

a televisão dará-te tudo
porêm jamais a mudança
que almejas para o mundo
ela só devora-te a consciencia
ela não é o que tu queres
tu és o que ela quer
mais um corpo despido de ciência

pronto a idiotizar
e vestir de ilusões
dar-te as mesmas mentiras
ja tatuadas de rugas
ela jamais dirá-te algo
ela existe para te ouvir
e ultrapasterizar-te as emoções

desvirgine a tua janela
e veja os mares de sangue
os campos de solidão
nas faces da multidão
veja os rios de lágrimas
que desfilam sem meta
nos rostos de petizes


os contentores de tristeza
que nem cabem
nessa caixa venenosa
de propaganda
que empatura-te a visão
com essa gordurosa diareia
de informacão forjada

aquelas flores
aqueles sorrisos e cores
a vida
não é o que vés naquela caixa
mas a vida
vê o que tu és naquela caixa
mais um agnoscista.

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